Robert Lobato
São Luís, MA - Muito bom o artigo “PT para os petistas e para a sociedade”, de autoria do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz (PT). O artigo foi publicado simultaneamente na edição deste domingo dos três principais jornais da cidade: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão e O Imparcial.
Washington trata fundamentalmente da preparação do Processo de Eleição de Direta do PT – PED/PT, e defende um “debate aberto, franco, honesto, leal e fraterno”.
São Luís, MA - Muito bom o artigo “PT para os petistas e para a sociedade”, de autoria do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz (PT). O artigo foi publicado simultaneamente na edição deste domingo dos três principais jornais da cidade: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão e O Imparcial.
Washington trata fundamentalmente da preparação do Processo de Eleição de Direta do PT – PED/PT, e defende um “debate aberto, franco, honesto, leal e fraterno”.
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O vice-governador, que é um dos principais líderes das correntes
intermas que apoiam a aliança nacional e estadual do PT com o PMDB,
admite ainda que o partido discutirá a política de alianças para 2014 em
cima de quatro teses teses: (1) a reedição da aliança com o PMDB; (2)
aliança com o PC do B; (3) candidatura própria e (4) compor a chamada
“terceira via”.
Sereno e com espírito aberto para o bom debate, Washington entende que o PED deve ser encarado enquanto uma celebração partidária e democrática, e não como um momento de acirramento e luta autofágica. “Precisamos transformá-lo em uma celebração democrática, evitando a guerra autofágica, evitando uma luta entre o “bem” e o “mal” que tanto tem comprometido o nosso crescimento como um partido de massa, de esquerda e socialista”.
A seguir a íntegra do artigo do vice-governador petista:
PT para os petistas e para a sociedade
No último dia 10 de fevereiro, o Partido dos Trabalhadores completou 33 anos. Isto é motivo de orgulho para todos nós que ajudamos no dia-a-dia da construção desse patrimônio político do povo brasileiro.
O PT está mais maduro, mais grandioso e, sobretudo, mais responsável com os seus objetivos enquanto instrumento de transformação social e política do qual o país tanto precisa. Responsabilidade esta, aliás, demonstrada de forma exitosa desde que o PT chegou ao governo central da República em 2003, elegendo o presidente Lula com o apoio de partidos aliados e, mais recentemente, com a eleição da presidenta Dilma, os quais têm conduzido e aprofundado as políticas públicas transformadoras ao longo desses 10 anos em que o partido governa o Brasil.
Em 2010, a aliança com o PMDB em nosso Estado, da qual sou Vice-Governador, fundamentou-se no projeto nacional que tem como modelo de desenvolvimento o crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, cujo programa central é o combate à pobreza com a participação da sociedade. Neste sentido, não tenho medido esforços em buscar implementar no Governo do Estado as políticas do Governo Federal, em sintonia com os movimentos sociais.
Além do trigésimo terceiro aniversário, neste ano de 2013 o PT também realizará mais um Processo de Eleição Direta, o PED. Dirigentes, militantes e filiados e filiadas do partido elegerão, no voto direto, as novas direções partidárias nas três esferas: municipal, estadual e nacional.
O nosso presidente nacional, companheiro Rui Falcão, deve ser apoiado pela maioria das correntes internas do PT, algo significativo para a consolidação da unidade partidária necessária frente aos embates vindouros, além de configurar mais um sinal de maturidade do nosso partido, fato importante para celebrarmos a democracia.
No Maranhão, o nosso maior desafio será definir um projeto do PT buscando construir uma forte unidade política entre as diversas forças, superando o acirramento interno. O próximo PED será um passo importante para a concretização dessa unidade. Precisamos transformá-lo em uma celebração democrática, evitando a guerra autofágica, evitando uma luta entre o “bem” e o “mal” que tanto tem comprometido o nosso crescimento como um partido de massa, de esquerda e socialista.
A nossa corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) está unida em torno do companheiro Rui Falcão, no plano nacional, e no Maranhão a CNB é representada pela candidatura do companheiro Raimundo Monteiro, que concorre à reeleição, e de outros companheiros e companheiras que encabeçam chapas estaduais e locais que estão em torno deste campo político. O que nos diferencia dos demais campos políticos, é que somos pautados pela construção partidária e com a responsabilidade de quem governa o Brasil, tendo em vista que o PT não é um partido isolado.
Neste sentido, uma das nossas tarefas no PED, é mobilizar a militância petista para debater qual o partido que queremos. Não podemos abrir mão do papel do PT como partido que possui um protagonismo político junto aos movimentos sociais, além de fortalecer cada vez a militância. Não podemos correr o risco de transformar o PED em espaço para manobras oportunistas.
Estou convicto, não apenas na condição de vice-governador do Maranhão, mas principalmente como dirigente partidário, que o PED deste ano precisa ser disputado ao melhor modo petista de construção partidária, onde o foco seja o debate de ideias e de propostas, para avançarmos partidariamente e conseguirmos vitórias importantes em 2014.
As alianças políticas se fazem em função da estratégia partidária e não como um fim em si mesmo. Os grupos ou atores que participam deste processo se diferenciam em relação ao método e às práticas. Há aqueles que justificam seus atos fundamentados no velho jargão de que “os fins justificam os meios”. Para estes, o que menos importa são os princípios éticos. Mas a história está aí para julgá-los.
O PT é um partido que discute posições políticas e projetos. Desse modo, precisamos criar um ambiente favorável para debater as quatro propostas que estão sendo apontadas pelas diversas correntes internas como cenários para o PT em 2014, quais sejam: 1) a reedição da aliança com o PMDB; 2) aliança com o PC do B; 3) candidatura própria e 4) compor a chamada “terceira via”.
Seja qual for o caminho, o rumo certo dependerá da nossa capacidade de retomar o projeto do PT no qual cabem todas as forças políticas organizadas internamente. A ninguém interessa ter dois partidos em um só, assim como a ninguém interessa transformar o PT em extensão ou sublegenda de qualquer partido, ou tampouco ficar isolado.
Por tudo isto, conclamo toda a militância petista para o debate aberto, franco, honesto, leal e fraterno para, juntos, respeitando as nossas diferenças, construirmos a partir do presente um novo momento para o PT.
Viva o Partido dos Trabalhadores!
Sereno e com espírito aberto para o bom debate, Washington entende que o PED deve ser encarado enquanto uma celebração partidária e democrática, e não como um momento de acirramento e luta autofágica. “Precisamos transformá-lo em uma celebração democrática, evitando a guerra autofágica, evitando uma luta entre o “bem” e o “mal” que tanto tem comprometido o nosso crescimento como um partido de massa, de esquerda e socialista”.
A seguir a íntegra do artigo do vice-governador petista:
PT para os petistas e para a sociedade
No último dia 10 de fevereiro, o Partido dos Trabalhadores completou 33 anos. Isto é motivo de orgulho para todos nós que ajudamos no dia-a-dia da construção desse patrimônio político do povo brasileiro.
O PT está mais maduro, mais grandioso e, sobretudo, mais responsável com os seus objetivos enquanto instrumento de transformação social e política do qual o país tanto precisa. Responsabilidade esta, aliás, demonstrada de forma exitosa desde que o PT chegou ao governo central da República em 2003, elegendo o presidente Lula com o apoio de partidos aliados e, mais recentemente, com a eleição da presidenta Dilma, os quais têm conduzido e aprofundado as políticas públicas transformadoras ao longo desses 10 anos em que o partido governa o Brasil.
Em 2010, a aliança com o PMDB em nosso Estado, da qual sou Vice-Governador, fundamentou-se no projeto nacional que tem como modelo de desenvolvimento o crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, cujo programa central é o combate à pobreza com a participação da sociedade. Neste sentido, não tenho medido esforços em buscar implementar no Governo do Estado as políticas do Governo Federal, em sintonia com os movimentos sociais.
Além do trigésimo terceiro aniversário, neste ano de 2013 o PT também realizará mais um Processo de Eleição Direta, o PED. Dirigentes, militantes e filiados e filiadas do partido elegerão, no voto direto, as novas direções partidárias nas três esferas: municipal, estadual e nacional.
O nosso presidente nacional, companheiro Rui Falcão, deve ser apoiado pela maioria das correntes internas do PT, algo significativo para a consolidação da unidade partidária necessária frente aos embates vindouros, além de configurar mais um sinal de maturidade do nosso partido, fato importante para celebrarmos a democracia.
No Maranhão, o nosso maior desafio será definir um projeto do PT buscando construir uma forte unidade política entre as diversas forças, superando o acirramento interno. O próximo PED será um passo importante para a concretização dessa unidade. Precisamos transformá-lo em uma celebração democrática, evitando a guerra autofágica, evitando uma luta entre o “bem” e o “mal” que tanto tem comprometido o nosso crescimento como um partido de massa, de esquerda e socialista.
A nossa corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) está unida em torno do companheiro Rui Falcão, no plano nacional, e no Maranhão a CNB é representada pela candidatura do companheiro Raimundo Monteiro, que concorre à reeleição, e de outros companheiros e companheiras que encabeçam chapas estaduais e locais que estão em torno deste campo político. O que nos diferencia dos demais campos políticos, é que somos pautados pela construção partidária e com a responsabilidade de quem governa o Brasil, tendo em vista que o PT não é um partido isolado.
Neste sentido, uma das nossas tarefas no PED, é mobilizar a militância petista para debater qual o partido que queremos. Não podemos abrir mão do papel do PT como partido que possui um protagonismo político junto aos movimentos sociais, além de fortalecer cada vez a militância. Não podemos correr o risco de transformar o PED em espaço para manobras oportunistas.
Estou convicto, não apenas na condição de vice-governador do Maranhão, mas principalmente como dirigente partidário, que o PED deste ano precisa ser disputado ao melhor modo petista de construção partidária, onde o foco seja o debate de ideias e de propostas, para avançarmos partidariamente e conseguirmos vitórias importantes em 2014.
As alianças políticas se fazem em função da estratégia partidária e não como um fim em si mesmo. Os grupos ou atores que participam deste processo se diferenciam em relação ao método e às práticas. Há aqueles que justificam seus atos fundamentados no velho jargão de que “os fins justificam os meios”. Para estes, o que menos importa são os princípios éticos. Mas a história está aí para julgá-los.
O PT é um partido que discute posições políticas e projetos. Desse modo, precisamos criar um ambiente favorável para debater as quatro propostas que estão sendo apontadas pelas diversas correntes internas como cenários para o PT em 2014, quais sejam: 1) a reedição da aliança com o PMDB; 2) aliança com o PC do B; 3) candidatura própria e 4) compor a chamada “terceira via”.
Seja qual for o caminho, o rumo certo dependerá da nossa capacidade de retomar o projeto do PT no qual cabem todas as forças políticas organizadas internamente. A ninguém interessa ter dois partidos em um só, assim como a ninguém interessa transformar o PT em extensão ou sublegenda de qualquer partido, ou tampouco ficar isolado.
Por tudo isto, conclamo toda a militância petista para o debate aberto, franco, honesto, leal e fraterno para, juntos, respeitando as nossas diferenças, construirmos a partir do presente um novo momento para o PT.
Viva o Partido dos Trabalhadores!
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