Mais um passo importante para a reativação do Núcleo Gestor do Centro Histórico foi dado esta semana. A Prefeitura de São Luís formalizou na noite desta quarta-feira (20) o convite para que a Associação Comercial do Maranhão (ACM) tenha assento no Núcleo, que tem como objetivo definir estratégias que promovam a revitalização do Centro.
O convite foi apresentado durante a reunião plenária semanal da ACM, no Palácio do Comércio, pelo presidente da Fundação de Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade. "A proposta é justamente uma articulação com a sociedade civil dentro do que está sendo trabalhado no governo municipal, na gestão Edivaldo Holanda Júnior, que é a abertura de um canal de comunicação com a comunidade", destacou.
O presidente da Fumph lembrou que nos últimos anos o órgão foi esvaziado pelo enfraquecimento do poder de desenvolver estratégias de valorização do Centro Histórico. Para evitar esse problema, o prefeito determinou que os representantes do município no Núcleo sejam os secretários das pastas envolvidas com a revitalização da área e os seus suplentes sejam os respectivos secretários adjuntos.
O Núcleo Gestor do Centro Histórico é composto por membros da sociedade civil organizada, representantes do governo municipal, estadual e federal. Os assentos destinados à sociedade civil serão ocupados por membros da União de Moradores do Centro Histórico e representantes da Associação Comercial do Maranhão.
A importância de reativar o Núcleo a partir da composição com os secretários municipais foi destacada pelo assessor especial da Prefeitura, Ted Lago, que terá assento no órgão. "O Núcleo possui também um trabalho em nível mais estratégico que permitiu dialogar com o Iphan e especialistas da área sobre como podemos pensar o Centro, a médio e longo prazo, como gerador de riquezas, captação de recursos e geração de emprego e renda para as comunidades locais", destacou.
De acordo com a presidente da ACM, Luzia Rezende, a presença da entidade no Núcleo Gestor é extremamente importante devido à presença da classe no Centro Histórico. "Queremos levar as ideias que temos como sugestão e que foram surgindo ao longo do tempo, assim como as reivindicações, que incluem questões como infraestrutura e recuperação dos prédios da área", afirmou a presidente.
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