Em pouco mais de 30 dias, a Secretaria de Saúde (Semus) superou o acúmulo de problemas da gestão anterior: dívida de R$ 50 milhões; atrasos em salários de médicos, enfermeiros, agentes de saúde e servidores; falta de alimentação e médicos nos hospitais Socorrão I e II e sucateamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Por determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, a secretaria
adotou critérios que proporcionaram a organização do fluxo de atendimento,
encaminhando pacientes para os hospitais de urgência/emergência de São Luís,
antes atendidos indiscriminadamente nas unidades de saúde do município sem
nenhuma regulação.
À normalização do fornecimento de alimentação e
medicamentos nos “Socorrões”, seguiram medidas, como a reestruturação do Samu,
ampliação do número de leitos de atendimento a pacientes dos hospitais de
urgência/emergência, e equacionamento do pagamento dos salários em atraso dos
servidores da área da saúde.
Diante da total desorganização burocrática que imperava
até então na Semus, a Prefeitura não teve como efetuar o pagamento dos agentes
de saúde e combate às endemias nos primeiros dias do mês de janeiro. A normalização
do pagamento foi possível sob a orientação e tutela da Controladoria e
Procuradoria Geral do Município que também passaram a auditar todas as relações
de pagamento de fornecedores para que os processos sejam realizados com lisura.
A aquisição de novas ambulâncias proporcionou um salto no
número de atendimento. No primeiro mês de 2013, o crescimento de atendimentos
pelo Samu dobrou. Janeiro superou em mais de 50% o número de ocorrências
registradas, foram quase cinco mil, contra pouco mais de duas mil no mês de
dezembro de 2012.
A sanitização do ambiente hospitalar foi restituída.
Primeiramente no Hospital Djalma Marques (Socorrão I). Ao mesmo tempo foi dado
continuidade à melhoria nas acomodações dos acompanhantes, colocação de novos
coletores de lixo adequados e reforço na segurança de ambientes anteriormente
vulneráveis nestas unidades hospitalares.
Como parte do trabalho de “desafogamento” dos hospitais
de urgência/emergência do município, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior firmou
parceria com a Santa Casa de Misericórdia para criação de leitos de retaguarda.
Garantiu com isso que os pacientes com problemas ortopédicos fossem
transferidos do Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão II) para a Santa Casa.
Memória
Logo nos primeiros dias de gestão, o prefeito Edivaldo
Holanda Júnior abriu diálogo com o Governo do Estado com intuito de prolongar a
parceria realizada com a prefeitura, na última semana de dezembro de 2012, para
amenizar a situação nos hospitais de urgência/emergência.
O governo estadual propôs intervenção no Socorrão
mediante repasse pelo município da ordem de R$ 77 milhões à Secretaria de
Estado da Saúde. A proposta foi recusada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
Sem lograr êxito no âmbito estadual, a Prefeitura obteve
do Ministério da Saúde aceno de aporte de novos recursos federais para
investimento na saúde em São Luís.
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