A Prefeitura de São Luís, por meio da
Defesa Civil e Secretarias da Criança e da Assistência Social (Semcas) e
de Segurança Alimentar (Semsa), promoveu a distribuição de 117 cestas
básicas para os moradores da Associação de Produtores Agrícolas da
Cidade Operária (Apaco). Esse foi o número de famílias que tiveram suas
casas alagadas em decorrência da forte chuva de terça, 12, e da
quarta-feira, 13.
As cestas com feijão, café, arroz,
macarrão, açúcar e leite em pó foram entregues na tarde desta
sexta-feira (15), na sede do Centro de Assistência Especializado de
Assistência Social (Creas) da Cidade Operária. Além de cestas básicas,
as pessoas também recebem colchonetes e redes.
A intensidade das últimas chuvas provocou
pontos de alagamentos em diferentes regiões da cidade. O prefeito
Edivaldo Holanda Júnior e os secretários de governo têm visitado os
locais para avaliar os prejuízos, dialogar com as famílias que sofreram
com alagamentos e realizar ações emergenciais, como limpeza de canais,
galerias e levantamento das famílias afetadas pela chuva.
“Aqui no Residencial da Apaco, uma das
áreas mais atingidas, cadastramos as famílias afetadas pelas chuvas e
fizemos o levantamento das perdas e danos em cada casa alagada”, disse a
superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros, detalhando uma das
ações desenvolvidas de atendimento aos moradores.
O pedreiro Jonathan Ivan Lemos de
Mesquita, 26 anos, associado da Apaco, vivia há dois meses com a mulher e
uma filha de cinco anos, na casa de taipa construída por ele mesmo, no
Residencial da Felicidade V, Cidade Operária. “A água da chuva ficou
represada na rua por causa da construção do muro de um sítio, quando o
muro veio abaixo, as casas foram alagadas. O jeito foi voltar pra casa
da minha mãe no bairro Sol e Mar”, disse.
Com a senha na mão, a doméstica Maria
Márcia dos Santos e Santos, 26 anos, participou da entrega das cestas
básicas. Ela vive desde agosto do ano passado, com duas filhas de quatro
e oito anos de idade, no Residencial da Felicidade IV. Márcia perdeu a
mobília e sofreu a destruição parcial da construção de taipa do seu
lote. “Foi a primeira grande chuva do ano e pegou todo mundo de
surpresa. Ninguém voltou para começar a reconstrução. Eu e mais umas 45
pessoas fomos abrigados por um dono de um sítio que nos deixou ficar lá
até podermos voltar pras nossas casas”, contou.
Para a superintendente de Proteção Básica
da Semcas, Francimélia Freitas Marques, as ações sociais oferecidas à
população permitem que as famílias se reorganizem e supram suas
necessidades emergenciais de moradia e de alimentação. “Estamos fazendo
uma avaliação socioeconômica de cada família. De acordo com a situação
que esta se encontra, pode ser inserida em programas assistenciais como
aluguel social, atenção ao idoso e ao deficiente físico, entre outros”,
explicou.
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