Nesse dia acontecerá, próximo à área de marcação de consultas do
HUUFMA, distribuição de panfletos informativos, mostrando os cuidados que se
deve ter com os rins, exibição de vídeos e um breve atendimento feito por
profissionais da área, além de um stand montado no local pelas equipes do
hospital, da UFMA e da UNA-SUS/UFMA (Universidade Aberta do SUS/UFMA).
Para o
reitor da UFMA e nefrologista, prof. Dr. Natalino Salgado Filho, a prevenção ainda
é a melhor arma no combate às doenças renais. “A necessidade de uma campanha de
prevenção de doenças renais é necessária e urgente, haja vista os gastos que se
tem com esse tipo de doença. Só no Brasil, são gastos mais de dois bilhões em
tratamentos de doenças renais, por ano”, enfatiza o reitor.
O evento será uma grande
oportunidade de a sociedade se ater aos principais riscos da falta de cuidados
com os rins, órgão tão importante quanto o coração, sem, porém, ter a mesma
atenção que este.
Reconhecida como um dos
maiores problemas de saúde pública, a Doença Renal Crônica (DRC) acomete cerca
de 500 milhões de pessoas no mundo inteiro, razão pela qual a prevenção ainda é
a melhor forma de combater esse mal. Foi pensando nisso que a Sociedade
Internacional de Nefrologia criou, em 2006, o Dia Mundial do Rim, comemorado
sempre na segunda quarta-feira de março, com uma nova abordagem a cada ano.
1 em 10 - Os rins
envelhecem junto com o nosso organismo e, com isso, vão perdendo eficiência
progressivamente. Atualmente, um em cada 10 brasileiros tem algum problema
renal. Estima-se que, em 2011, cerca de 10 milhões de brasileiros eram
portadores de doença renal crônica. E o pior é que a maioria não sabe disso!
A
prevenção é a melhor maneira de lidar com o problema, já que o tratamento das
complicações renais é caro, o que o torna inacessível para grande parte da
população. Só nos Estados Unidos, os pacientes terminais custaram 40 bilhões de
dólares no ano de 2009. O Brasil gasta mais de dois bilhões de reais em
tratamentos de doenças renais ao ano.
De
acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em 1994 eram mantidos em
programa de diálise no Brasil 24 mil pacientes, número que subiu para 97 mil em
2012 e que, atualmente, é estimado em mais de 100 mil pessoas, a maioria
tratada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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