A bancada feminina da Câmara se reúne hoje com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para discutir a cota eleitoral de gênero. O objetivo do grupo é assegurar uma participação mais igualitária de homens e mulheres no cenário político nacional.
A reunião será realizada às 10 horas, na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília.
O Brasil ocupa apenas o 156º lugar do mundo em um ranking de 188 países das nações com maior participação da mulher na política. É algo que nos causa perplexidade, envergonha a todos, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, durante o lançamento da campanha Mulher na Política, em sessão solene ontem no Congresso.
Em uma sociedade que tem maioria feminina e na qual o nível de escolarização das mulheres é superior ao dos homens, menos de 10% das prefeituras são dirigidas por mulheres; 12% das vereadoras são mulheres; e apenas dois estados têm uma mulher à frente do governo, o que corresponde a 7%.
Na Câmara dos Deputados, 8% das vagas é ocupada por mulheres (46 dentre 513); enquanto no Senado, 10 integrantes são mulheres, correspondendo a 12% do total de 81 representantes.
Agência Câmara de Notícias
OBSERVAÇÃO:
Colocamos a
palavra “factoide” porque faz desnecessária tal atitude, tendo em vista que
hoje as mulheres não possuem nenhuma restrição no ordenamento jurídico ou na
sociedade para participar ativamente das decisões políticas.
Caso um
partido deseje, poderá disputar uma eleição só com mulheres na chapa ou na
coligação, mas nunca um partido, através dos candidatos, poderá participar do
pleito com chapa composta exclusivamente, e na sua totalidade, de homens.
Resumindo, mulher participa se quiser... Portando, a decisão é volitiva,
depende exclusivamente das mulheres e não de procurador, pescador ou cortador
de cana.
E dizer que os
homens colocam obstáculos a participação das mulheres, também é outro factoide,
tendo em vista que a nossa Presidenta da Republica, Dilma, teve como padrinho político
o ex-presidente Lula, homem. A nossa governadora, Roseana Sarney, teve como
padrinho e pai o Senador José Sarney, homem, e nossa ex-prefeita, Conceição
Andrade, teve como padrinho e defensor para chegar ao poder, outro homem –
Jackson Lago. Enfim, a política tem suas regras, as regras do jogo... e cabe a
quem queira participar, mulheres ou homens, se adequar e não ficar se
reclamando em função de ter nascido mulher...
E chega, para justificar
o hoje e angariar votos femininos, de discurso antropológicos e históricos, de
tempos em que não participamos, como se fossemos culpados pelas atitudes do tempo de Matusalém.
Nascemos no hoje, vivemos no hoje, em uma realidade totalmente distinta...
Viva a mulheres e que melhorem os quadros politico!
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