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| Eduardo Campos |
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (12) que a presidente Dilma Rousseff (PT) foi eleita "para continuar melhorando" o Brasil, mas "não conseguiu dar conta" da missão.
Em evento de pré-campanha eleitoral em Vitória da Conquista (BA), Campos criticou a base governista, que, segundo ele, "cercou a presidenta Dilma" e não deixou que ela fizesse "o que ela deveria fazer".
O pernambucano também voltou a afirmar que não quer o apoio da atual base governista. "Não vamos ter o apoio da base tradicional, atrasada, reacionária, patrimonialista. Essa gente vai estar na oposição na campanha, e, a partir de 1º de janeiro, vai estar na oposição também", disse.
Em entrevista a jornalistas antes da cerimônia, Campos defendeu três pontos que afirma serem diretrizes do seu programa de governo: preservar as conquistas como estabilidade econômica e inclusão social, melhorar "o diálogo entre o Estado brasileiro e a cidadania" e retomar o desenvolvimento econômico. "O Brasil vai derreter as poucas conquistas que o povo brasileiro teve se a gente continuar crescendo da forma como estamos crescendo, a 1,5%, 2%, com juro alto e inflação", afirmou.
O pré-candidato disse estar "muito animado" com as pesquisas eleitorais. Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (9) mostra Eduardo Campos com 11% das intenções de voto, atrás da presidente Dilma Rousseff (PT), com 37%, e do senador Aécio Neves (PSDB), com 20%.
O pessebista teve oscilação positiva de um ponto percentual em relação a abril. Segundo a pesquisa, o candidato é conhecido por 60% do eleitorado, contra 78% de Aécio e 99% de Dilma.
"Nós estamos muito animados porque todas as pesquisas dão conta de que, à medida que cresce o conhecimento da nossa candidatura, de que nós estamos juntos com a Marina [Silva], [...] à medida que a gente vê o conhecimento aumentando, a gente cresce junto", disse Campos.
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