O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que o seu partido vai processar a presidente Dilma Rousseff por improbidade administrativa na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, visto que ela era conselheira da empresa em 2006.
O parlamentar participa de audiência pública das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Finanças e Tributação da Câmara, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Maia afirmou ainda que o ministro é responsável, junto com Dilma, pelo acréscimo de um prejuízo de 400 milhões de dólares aos 800 milhões de dólares que foram propostos, em 2008, na aquisição da segunda metade da refinaria. Isso porque, inicialmente, os gestores decidiram não comprar o restante da refinaria e o caso foi para um tribunal de arbitragem.
Guido Mantega explicou que o objetivo era não gastar nada, pois a ideia era não fazer a compra, mas o tribunal decidiu contrariamente à Petrobras. O ministro declarou, porém, que pode ter havido distorção no julgamento dos conselheiros na primeira compra, em 2006, pela omissão da chamada cláusula Marlim.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) defendeu que, no longo prazo, a Petrobras tem sido bem administrada e a prova disso é que o faturamento da estatal passou de R$ 69 bilhões em 2002 para R$ 304 bilhões em 2013.
O debate prossegue no plenário 2.
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