A falência e o caos instalados no sistema penitenciário do Maranhão vem desde
o período em que José Reinaldo Tavares era governador do Maranhão.
Na época, o secretário de Justiça era o advogado Sálvio Dino, irmão do então
juiz federal Flávio Dino. Na época, os que hoje criticam o sistema ficaram
calados.
No governo de Jackson Lago chegou-se ao caos, com mortes lá dentro do
presídio, desvios de recursos e retorno de verbas federais por falta absoluta de
projetos. E olha que Eurídice Vidigal veio do Sistema Nacional de Segurança.
Na época, Flávio Dino era deputado federal, assim como Domingos Dutra, e a
secretária de Segurança Pública era Eurídice Vidigal, esposa do ex-ministro
Edson Vidigal. E ninguém dizia nada. Todos permaneciam calados.
Apenas a secretária Eurídice Vidigal chegou a causar irritação nos meios
policiais quando insinuou que o caos no sistema penitenciário era uma
manifestação política para desgastar o governo.
Mas foi na gestão de Jackson Lago que o governo decretou situação de
emergência no sistema penitenciário e foi anunciado que no prazo de seis meses o
problema estaria solucionado com a construção de novos presídios, o que
colocaria o fim da superlotação em Pedrinhas. Tudo mentira.
Recursos aportaram na Secretaria de Segurança e a construção de novos
presídios nunca saiu do papel. O então líder do governo na Assembleia
Legislativa, deputado Edivaldo Holanda, assustou a todos com dados reveladores
naquele período.
O sistema tinha capacidade para abrigar apenas 1.716 detentos, mas lá estavam
alojados 3.116, além de 9.200 mandados de prisão em fase de execução.
O parlamentar chegou a anunciar que o governo iria construir presídios
regionais com capacidade para colocar nas celas mais de 12 mil detentos. Onde
estão tais unidades prisionais? cadê o recursos que vieram para ser
construídos?
Portanto, o caos hoje existente no sistema penitenciário é uma herança de
gestões passadas e que precisam agora de soluções para evitar que o Maranhão
continue a frequentar páginas negativas na imprensa nacional.
Do Blog do Luís Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário