sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Justiça recolhe livros eróticos de livrarias

A Justiça do Rio de Janeiro no município de Macaé (região norte do Estado) recolheu livros com conteúdo considerado impróprio para menores de 18 anos em duas livrarias da cidade.
 
A ordem foi expedida pelo juiz Raphael Baddini de Queiroz Campos, da segunda Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Macaé, que determinou que livros com conteúdo erótico que não estivessem em embalagens lacradas fossem retirados das prateleiras.
 
Na última segunda-feira (14), dois policiais e dois comissários da vara foram à livraria Nobel e a uma segunda, cujo nome não foi divulgado, e recolheram o material. A ação foi confirmada hoje pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A quantidade de exemplares recolhida não foi divulgada.
 
A motivação do juiz decorre, em parte, do sucesso do livro "50 Tons de Cinza", de E.L. James, que descreve a vida sexual de um jovem casal. Em sua ordem de serviço, o juiz diz que o título está exposto nas livrarias e pode ser folheado por menores de idade.
 
A decisão teve como base o artigo 78 do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, que determina que livros com conteúdo erótico devem estar expostos em embalagens lacradas.
 
A ao ser questionado, o juiz não quis dar entrevista. Até a a manhã desta quinta-feira, o dono da franquia da livraria Nobel de Macaé não havia sido localizado.
 
 
Folha de SP

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