Por São Luís - Em 29/01/2013
“Mais importante do que a entrega do canal sem os dejetos é criarmos a consciência da necessidade de mantê-lo limpo. Não joguem lixo no córrego, façam uma campanha com os amigos, a família e os vizinhos”. Com este apelo, a superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros, iniciou a palestra que marcou oficialmente a entrega do córrego do bairro do Fumacê após a retirada de cerca de 20 toneladas de lixo de suas margens.
O ponto alto da palestra foi a proposta de criação do Núcleo Comunitário de Defesa Civil, que deve ser formado por dez pessoas da comunidade para participar e representar as famílias na articulação de ações de defesa do ambiente. A ideia foi apoiada por aclamação por um público em sua maioria feminino, que ouviu atento sobre o papel e as atividades de minimização de desastres, prevenção e preparação executadas pela Defesa Civil.
Cerca de 60 famílias foram beneficiadas com os trabalhos de limpeza do córrego que tem a extensão de 1,5 km e passa por muitos quintais, locais em que o trabalho teve de ser feito à mão por falta de acesso para as máquinas. O córrego atravessa a Rua do Entroncamento, Travessa do Entroncamento, Rua Nova e Rua do Vaticano no bairro do Fumacê.
A moradora Maria Izabel Azevedo Melo, a Belinha, 56 anos, nasceu no Bairro de Fátima, mas desde os 12 anos, vive no Fumacê. Criou seis filhos no bairro e ainda trabalha como vendedora no ramo da cosmética. “O canal estava muito sujo. Depois da limpeza parece que é outro lugar, melhorou muito”, disse.
O auxiliar de serviços gerais, Jorge Serra, 60 anos, é originário da baixada, nasceu em São João Batista e mora no Fumacê há mais de 20 anos. Sua casa fica próximo ao córrego e ele faz parte do grupo de pessoas da comunidade que teme inundações. “Quando o igarapé está sujo e chove muito, a água não tem para onde correr. Todo mundo fica com medo de inundar as casas. Depois dessa limpeza, a gente fica mais tranquilo”, contou.
A operação foi realizada por meio de uma parceria entre a Vale, a Defesa Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Semosp) para prevenir a ocorrência de enchentes na região. A Vale cedeu as máquinas e 23 homens participaram da ação. A remoção dos resíduos foi realizada por equipes da Vale e o recolhimento pelo pessoal da Semosp. “É um trabalho preventivo de grande importância porque algumas famílias que moram aqui já foram afetadas por enchentes em anos anteriores”, ressaltou a superintendente.
AVISO DE PAUTA - Semus faz campanha de combate a hanseníase na Unidade Mista do Bequimão
Por SEMUS - Em 29/01/2013
O objetivo é chamar atenção da população para os sintomas da hanseníase, que podem ser facilmente confundidos com inúmeras doenças de pele.
Segundo dados da coordenadoria da Vigilância Epidemiológica, de novembro de 2012 a janeiro de 2013, houve um aumento de mais de 10% nos casos de hanseníase na capital.
A doença é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirro, sendo a principal fonte de transmissão a pessoa doente que ainda não recebeu tratamento medicamentoso. A hanseníase causa deformidades físicas que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e tratamento imediato.
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