Feirantes
do Mercado Central receberam, na tarde desta segunda-feira (04), no
Parque do Bom Menino, orientação sobre as adequações necessárias ao
manejo e transporte dos alimentos. A palestra foi dada por técnicos da
Vigilância Sanitária e Epidemiológica da Secretaria de Saúde (Semus) aos
profissionais que comercializam pescado.
O
evento é o primeiro de uma série que deverá acontecer durante o ano. As
ações visam ao acompanhamento e orientação aos comerciantes para que
seja evitada a contaminação do produto através de práticas erradas de
armazenamento.
Dados
dos próprios feirantes apontam que, atualmente, são comercializados por
mês, somente no Mercado Central, cerca de 80 mil quilos de pescado. Na
maioria das vezes, a produção é trazida da cidade de Belém (PA) e de
municípios maranhenses como Raposa e Turiaçú.
O
comerciante Sebastião Oliveira afirmou que, há quatro anos, não
acontecia reunião entre a classe e o poder público. Para ele, hoje o
maior problema está justamente no transporte e a intenção de adequar e
resolver de forma conjunta o problema é extremamente importante. “Só
quem lucra é a sociedade que terá um produto com mais qualidade”,
afirmou.
De
acordo com a engenheira de alimentos, Ambrosina Viana, que ministrou
treinamento, esse é o começo de um trabalho que deve ser constante por
parte de todos os envolvidos. “Nossa intenção é dar informações
suficientes para que eles possam melhorar o manuseio do pescado e acabem
os riscos de contaminação do produto”, acrescentou.
CUIDADOS
Para o transporte e acondicionamento do pescado devem
ser utilizadas caixas térmicas limpas e higienizadas adequadas ao
transporte dos peixes. A qualidade do gelo utilizado para a conservação
também é importante. Este deve ser específico para a conservação de
alimentos para que não haja contaminação do produto.
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