segunda-feira, 4 de março de 2013

Semus discute transporte e armazenamento adequado do pescado



Feirantes do Mercado Central receberam, na tarde desta segunda-feira (04), no Parque do Bom Menino, orientação sobre as adequações necessárias ao manejo e transporte dos alimentos. A palestra foi dada por técnicos da Vigilância Sanitária e Epidemiológica da Secretaria de Saúde (Semus) aos profissionais que comercializam pescado.

O evento é o primeiro de uma série que deverá acontecer durante o ano. As ações visam ao acompanhamento e orientação aos comerciantes para que seja evitada a contaminação do produto através de práticas erradas de armazenamento.

Dados dos próprios feirantes apontam que, atualmente, são comercializados por mês, somente no Mercado Central, cerca de 80 mil quilos de pescado. Na maioria das vezes, a produção é trazida da cidade de Belém (PA) e de municípios maranhenses como Raposa e Turiaçú.

O comerciante Sebastião Oliveira afirmou que, há quatro anos, não acontecia reunião entre a classe e o poder público. Para ele, hoje o maior problema está justamente no transporte e a intenção de adequar e resolver de forma conjunta o problema é extremamente importante. “Só quem lucra é a sociedade que terá um produto com mais qualidade”, afirmou.

De acordo com a engenheira de alimentos, Ambrosina Viana, que ministrou treinamento, esse é o começo de um trabalho que deve ser constante por parte de todos os envolvidos. “Nossa intenção é dar informações suficientes para que eles possam melhorar o manuseio do pescado e acabem os riscos de contaminação do produto”, acrescentou.

CUIDADOS

Para o transporte e acondicionamento do pescado devem ser utilizadas caixas térmicas limpas e higienizadas adequadas ao transporte dos peixes. A qualidade do gelo utilizado para a conservação também é importante. Este deve ser específico para a conservação de alimentos para que não haja contaminação do produto.

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