Inicialmente, um dos maiores erros do grupo Holandinha, foi em não escolher um vereador, de sua cota, pra presidir a Câmara Municipal, deixando a coisa correr solta. Com tantas secretarias, os votos para garantir a eleição da mesa diretora seria “docinho de mamão”. Todavia faltou maturidade e sobrou ganância. Partidos aliados resolveram fatiar os cargos, ao invés de primeiramente blindar o executivo.
Essa atitude,
que a primeira vista parece antiética, é normalmente praticada no governo
Estadual e Federal. Os presidentes da Assembleia Legislativa, da Câmara ou do
Senado são cuidadosamente escolhidos e sabatinados pelo executivo. Assim sendo,
o TCU e o TCE não tem força legal sem o apoio do legislativo.
Normalmente, o
presidente das casas legislativas, “negocia” com executivo a aprovação dos
projetos, o orçamento, bem como os gastos já realizados. Desta forma, uma Câmara
parceira ou submissa faz “vista grossa” as irregularidades cometidas no executivo.
Tudo passa a ser aprovado sem o devido cuidado. Aberta a reunião, a pergunta é
feita rapidamente; quem aprova fique como esta? Em votação, aprovado, ai jaz!
Apesar das
irregularidades, Castelo teve administração cooperativa com a Câmara Municipal.
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Mas quando o executivo
busca atuar de forma correta, procedendo legalmente em seus atos administrativos,
e como agravante positivo não liberar o “faz-mi-rir” para os edis famigerados,
ai o “bicho pega”, o céu fica turvo para o prefeito e o pesadelo começa.
Qualquer
anormalidade, por mais insignificante que seja, não passará despercebida ao
crivo de alguns vereadores mercenários. A intenção inicial é acuar o alcaide a
liberar o mensalinho, e assim cobrir os gastos de campanha, garantir caixa para
as próximas, além do aumento patrimonial dos “legisladores”.
Ou dá ou desse! |
Mas a re-re-re-reeleição
de Pereirinha tem um significado muito maior. A escolha de Flávio Dino, em 2014,
passa pela opinião que o povo terá da prefeitura da capital e esta depende da Câmara
Municipal de São Luís e seu prático presidente.
A oposição já sinalizou,
aprovou a CPI das Doações e não aprovou o projeto do executivo que define
o Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam). Repito, faltou
visão e sobrou ganância, mas, não foi por falta de aviso. Agora, por conta do “Executivo
Estadual”, o preço de Pereirinha e seu bando esta inflacionado, alto por assim
dizer.
Para salvar o
mandato de Holandinha e a eleição de Flavio será preciso muito “joelho no chão”,
ou então, os Edivaldos terão que abdicar de seus princípios e $entar com algun$
vereadore$, do contrario, teremos muitas denuncias que o prefeito só tomará conhecimento
durante o Horário Eleitoral, além do desgaste político até lá...
“Joelho no chão” - a única solução honrosa para os Edivaldos. |
Um comentário:
Boa postagem
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