sexta-feira, 1 de março de 2013

DESESPERO DE 2014: ROSEANA ENDIVIDA O MARANHÃO EM R$ 5,3 BILHÕES

Existe algo de muito estranho na contabilidade do Palácio dos Leões nos últimos 50 anos.

Quanto mais dinheiro o Maranhão tem, mais pobre fica o estado e mais cresce o patrimônio de uma só família – os Sarney.

Somente nos últimos dois anos, o governo Roseana Sarney (PMDB) contraiu empréstimos que no total chegam a R$ 5,3 bilhões.

O primeiro endividamento, de R$ 3,8 bilhões, ocorreu em 2012.

A segunda sangria foi aprovada pela Assembléia Legislativa esta semana, no valor de R$ 1,5 bilhão.

Ninguém sabe onde nem quando foram aplicados os R$ 3,8 bilhões e não há clareza sobre o destino de mais R$ 1 bilhão e meio do novo empréstimo.

Da forma como foram feitos, sem transparência, os empréstimos não servirão a nenhum propósito de desenvolvimento do Maranhão.

Os empréstimos avançam em progressão geométrica e o Maranhão em progressão aritmética.

O dinheiro entra nos cofres públicos em velocidade digital e o Maranhão permanece analógico.

Basta ver os indicadores sociais ou simplesmente andar por qualquer rua de São Luís, mesmo nos bairros nobres, onde os esgotos a céu aberto denunciam a podridão administrativa do governo.

Roseana pediu emprestado mais R$ 5,3 bilhões e o Maranhão continua miserável, sem saneamento básico, apresentando os piores indicadores sociais na educação, na saúde e na degradação geral da administração pública.

Em 50 anos, a oligarquia Sarney mantém a mesma cena do Maranhão com as casas de taipa, as estradas esburacadas e os municípios pobres, sem investimento do governo do estado.

Se não fosse o bolsa família para saciar a fome de milhões de maranhenses, o governo já teria sido denunciado aos organismos internacionais pelos indicadores subumanos do Maranhão.

2014

Os empréstimos aviltantes só têm um sentido – as eleições de 2014 – quando haverá um cenário concreto de vitória das oposições, sob a liderança de Flavio Dino (PCdoB).

Sem a candidatura do ministro Edison Lobão (PMDB) ao governo, a oligarquia Sarney aposta todas as fichas no nome do secretário de Infra-Estrutura Luís Fernando Silva.

A candidatura de Luís Fernando preocupa o Palácio dos Leões e leva ao desespero a oligarquia Sarney.

Decorre desse cenário o abastecimento dos cofres públicos com o adicional de R$ 5,3 bilhões, que poderão ser utilizados nos convênios com prefeituras, como forma de amarrar os municípios à eleição de Luís Fernando.

O deslocamento do candidato Luís Fernando da Casa Civil para a secretaria de Infra-Estrutura pretende colocá-lo à frente na disputa, como um tocador de obras, mas fundamentalmente na condição de conveniar o Palácio dos Leões com as prefeituras.

A distribuição do dinheiro nos convênios será a principal arma da oligarquia Sarney em 2014.

Só falta combinar com o eleitor. Cansado de ver tanto dinheiro e pobreza, o povo maranhense pode querer mudar o rumo.
 

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