sexta-feira, 15 de março de 2013

Novo partido de Marina levanta 10% das assinaturas para sair do papel

 
Quase um mês depois do lançamento oficial da Rede Sustentabilidade, o novo partido da ex-senadora Marina Silva conseguiu coletar cerca de 10% das assinaturas necessárias para sair do papel. 

O balanço foi feito na noite desta quinta-feira, 14, pela coordenadora da coleta de assinaturas da Rede, a advogada Marcela Moraes, depois de um evento na Câmara Municipal que reuniu apoiadores da nova sigla.

Segunda Marcela, essa é uma estimativa parcial, pois os comitês estaduais ainda estão enviando as informações de como foi o primeiro mês de coleta. Na semana que vem, o movimento terá números mais precisos sobre o assunto.

A legislação determina que sejam recolhidas mais de 500 mil declarações de apoio em nove Estados, e, para concorrer nas eleições de 2014, todo o processo tem de ser finalizado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até um ano antes do pleito, ou seja, em outubro próximo. 

Viagens. Marina passou o dia ontem em São Paulo, onde participou de mutirões para recolher assinaturas. De manhã, foi ao Mecado da Lapa, na zona oeste da cidade. À tarde, visitou o Mercadão, na região central.

A ex-senadora afirmou que vai começar a percorrer o País para recolher assinaturas. Nesta sexta, 15, ela vai estar em Araraquara, interior do Estado, e, no fim de semana, no Rio. Além dos eventos desta quinta, Marina já havia participado de um mutirão em Brasília. 

À noite, num encontro com apoiadores da nova sigla na Câmara Municipal, a ex-ministra do Meio Ambiente disse que os partidos que já existem "estão com medo" da criação da Rede, que tem como bandeira o desenvolvimento sustentável e a ética na política, e que por isso estão tentando aprovar um projeto de lei para aumentar de 500 mil para 1,5 milhão o número de assinaturas necessárias para o registro de uma nova sigla no TSE.

Mais cedo, ela havia afirmado que os parlamentares usam "dois pesos e duas medidas" ao defenderem a aprovação de um projeto de lei que impede que os deputados que migrem para uma nova legenda sejam levados em conta no cálculo para a divisão do tempo de TV e dos recursos do fundo partidário.

 O Estadao

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