Quase um mês depois do lançamento oficial da Rede Sustentabilidade, o
novo partido da ex-senadora Marina Silva conseguiu coletar cerca de 10%
das assinaturas necessárias para sair do papel.
O balanço foi feito na noite desta quinta-feira, 14, pela
coordenadora da coleta de assinaturas da Rede, a advogada Marcela
Moraes, depois de um evento na Câmara Municipal que reuniu apoiadores da
nova sigla.
Segunda Marcela, essa é uma estimativa parcial, pois os comitês
estaduais ainda estão enviando as informações de como foi o primeiro mês
de coleta. Na semana que vem, o movimento terá números mais precisos
sobre o assunto.
A legislação determina que sejam recolhidas mais de 500 mil
declarações de apoio em nove Estados, e, para concorrer nas eleições de
2014, todo o processo tem de ser finalizado junto ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) até um ano antes do pleito, ou seja, em outubro próximo.
Viagens. Marina passou o dia ontem em São Paulo,
onde participou de mutirões para recolher assinaturas. De manhã, foi ao
Mecado da Lapa, na zona oeste da cidade. À tarde, visitou o Mercadão, na
região central.
A ex-senadora afirmou que vai começar a percorrer o País para
recolher assinaturas. Nesta sexta, 15, ela vai estar em Araraquara,
interior do Estado, e, no fim de semana, no Rio. Além dos eventos desta
quinta, Marina já havia participado de um mutirão em Brasília.
À noite, num encontro com apoiadores da nova sigla na Câmara
Municipal, a ex-ministra do Meio Ambiente disse que os partidos que já
existem "estão com medo" da criação da Rede, que tem como bandeira o
desenvolvimento sustentável e a ética na política, e que por isso estão
tentando aprovar um projeto de lei para aumentar de 500 mil para 1,5
milhão o número de assinaturas necessárias para o registro de uma nova
sigla no TSE.
Mais cedo, ela havia afirmado que os parlamentares usam "dois pesos e
duas medidas" ao defenderem a aprovação de um projeto de lei que impede
que os deputados que migrem para uma nova legenda sejam levados em
conta no cálculo para a divisão do tempo de TV e dos recursos do fundo
partidário.
O Estadao
Nenhum comentário:
Postar um comentário