terça-feira, 22 de julho de 2014

Movimentos sociais propõem pacto pela cidadania com Flávio Dino para mudar o Maranhão

Dezenas de movimentos sociais estão preparando uma carta ao candidato Flávio Dino para ressaltar e apoiar as mudanças que melhorem a qualidade de vida no Maranhão. O pacto é uma união de esforços para reverter o baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado.
 
O Maranhão tem o segundo pior IDH do Brasil. Essa nota mede a qualidade de vida da população.
 
Os representantes dos movimentos sociais vão convidar Flávio para assinar um documento com as principais propostas, no dia 30 deste mês. Esse documento vem sendo construído ao longo dos últimos meses em diversos encontros das entidades.
 
Resistência às injustiças
 
“Precisamos dizer que este candidato é nosso, que é o candidato em quem temos esperança de mudar esses indicadores que estão aí, contra nós, as pessoas mais humildes. E o candidato Flávio Dino tem um histórico muito grande de resistência às injustiças, a vitória dele tem um significado extraordinário. A gente vai estar do lado de um cara que já conhece as nossas dificuldades”, afirma Joel Nascimento, presidente da Central dos Trabalhadores no Brasil.
Os movimentos sociais que preparam a carta são de educadores, trabalhadores rurais, religiosos, funcionários da Saúde e da Cultura, representantes da moradia popular, dos direitos humanos e das pastorais, militantes e muitos outros.
 
Todos se uniram em torno do objetivo de mudar os índices sociais do Maranhão. A ênfase é em torno de quatro grandes temas: Educação, Saúde, Habitação e Direitos Humanos.
 
Mudança pela política
 
“Quando ostentamos os piores índices de desenvolvimento humano, isso significa dizer que as pessoas estão morrendo. Por concentração de renda, terra e poder. E único modo de mudar isso é mudar a política. A causa se encontra na política, no modo que o Maranhão vem sendo governado nas últimas décadas, pelo sistema oligárquico”, afirma o professor e secretário de Cultura de São Luis, Francisco Gonçalves.
Ele acrescenta que “num Estado que ostenta os piores índices de desenvolvimento humano, qualquer campanha que queria ser consequente precisa ganhar uma dimensão humanitária, que é de defesa da vida”.
 
“E a campanha de Flávio é a da defesa da vida, e por isso os movimentos vão se reunir com Flávio para propor um pacto pela cidadania, para mudar a vida das pessoas.”

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