Acompanhei por estes dias, aliás, como sempre faço, o perfil do secretário de Saúde, Ricardo Murad, no Facebook.
A intenção era postar alguma declaração do secretário quanto a este problema de abastecimento d’água em São Luis, que a cada dia se agrava mais.
O Blog do Robert Lobato já reconheceu aqui algumas atitudes positivas de Murad, como no caso que o secretário veio a público pedir desculpa por uma jovem ter parido na calçada de uma maternidade na ausência de leito para dar a luz; e também quando saiu à defesa dos médicos cubanos que chegaram ao Brasil para trabalhar no programa “Mais Médicos”. Logo, o blog se sente à vontade para cobrar alguma posição do secretário sobre essa questão da falta d’água na capital.
Não adianta colocar o coitado do Cristovam para explicar o tempo todo e todo tempo as mazelas da Caema.
Deu merda? Chamem o Cristovam!
Caiu um carro num boeiro destampado? Isto é trabalho para o Cristovam.
Faltou água? Manda o Cristovam falar nas rádios.
Assim tem sido no caso da Caema - esse Cristovam deve ganhar muito bem, viu?
Essa postura é incongruente com aquela do Ricardo Murad que mostra a cara, admite e enfrenta os problemas.
Não fica para bem o “gestor arrojado” terceirizar situações aos subordinados quando estas chegam ao ponto em que é o líder que deve mostrar o rumo, apontar saídas e viabilizar as condições para que a sua equipe seja vitoriosa no enfrentamento das mesmas. E São Luis atravessa uma séria crise de abastecimento do líquido precioso – que não é cerveja não, Luis e Kilson
Falta de transporte público de qualidade, ruas esburacadas, Socorrões lotados, praias poluídas etc, tudo isso é incômodo e vergonhoso, mas falta de água na torneira das casas das população é grave, tem a ver com a vida.
Não se trata aqui de politizar uma questão que tem vários agentes públicos envolvidos, cuja responsabilidade alcança autoridades e órgãos públicos estaduais e municipais.
Se não cabe exclusivamente culpar o secretário de Saúde pela crise, da mesma forma não cabe tratar o assunto na base da bravata.
E muito menos gritar: “Chamem o Cristovam!”
O caso exige medidas mais drásticas.
E urgentes!
Com a palavra, o Dr.. Ricardo Murad.
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