sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Situação de crise da prefeitura da capital é maior do que imaginava a comissão de transição

Mesmo com os escassos encontros e das reuniões pouco produtivas, a comisssão de transição nomeada pelo prefeito eleito da capital, Edivaldo Holanda Júnior, conclui cada vez mais que a situação da prefeitura de São Luís é mais drástica dos que previam os técnicos que estão debruçados sobre números e uma montanha de dívidas.
A comissão não precisou ainda os valores que a prefeiura deve aos credores internos e aos externos, mas detectou que o volume maior se concentra nos setores de Saúde, Educação e Obras. São dívidas que remontam desde o período da gestão de Jackon Lago, passando por Conceição Andarade, retornando para Lago, se consolidando na de Tadeu Palácio e afundando de vez agora na era Castelo.
Na Educação a crise é sem tamanho, com salários atrasados do pessoal contratado, escolaas que carecem de reformas, outras que necessitam ser construídas e a falta de pessoal, inclusive na salas de aulas.
Além disso, os fornecedores do setor educacional reclamam pagamentos de faturas que passam pela merenda escolar, fardamento dos alunos, serviços terceirizados de vigilância armada nas escolas até material de expediente, sem contar no mais grave: a conclusão atrasada do ano letivo de 2012 (previsto para encerrar em fevereiro de 2013) e o comprometimento da qualidade do ensino.
Na Saúde a situação é mais grave ainda. Os hospitais municipais (os dois Socorrões, Infantil, da Mulher) ameaçados de fecarem as portas, enquanto centenas de enfermos se amontoam nos corredores da morte destes estabelecimentos. Para que se tenha idéia do descaso, ninguém mais aparece para respoonder pelas unidades hospitalares.
A crise a que chegou a Saúde municipal é tão grave que o setor encerra o final da gestão de João Castelo devendo, incluive, a agiotas. O maior rombo foi praticado de forma escancarada na gestão da Saúde, engordando bolsos de propineiros bastante ligados ao prefeito. O maior deles, se for feita uma auditoria sobre os pagamentos da pasta que trata da questão, pode comprometer carreiras políticas.
O município, com mais de 1 milhão de habitantes, dispõem no momento de apenas uma ambulância do Samu. As outras unidades estão no prego, sem falar que os postos de combustíveis não queriam mais fornecer seus produtos por absoluta falta de pagamento. São Luís virou o pior município do interior maranhense.
No setor de Obras, empresas vão ingressar na Justiça para exigir o pagamento de obras executadas ou apenas iniciadas e outras ainda nã concluídas. A Pavitec, que dominou o maior volume de obras na capital, anda de pernas quebradas e correndomo risco de não pagar o 13º de seus funcionários, segundo informações repassadas ao blog.
O prefeito eleito tem percorrido os gabinetes do Governo Federal na tentativa de reverter esse quadro no primeiro ano de seu governo, mas sabendo dass dificuldades que enfrentará na alocação de recursos naquela esfera.
O Palácio do Governo do Estado abriu os braços dos leões aguardando que Edivaldo Holanda se aproxime (de preferência com o pires nas mãos) para ajudá-lo. E, ao que parece, não é este o caminho que busca o novo prefeito, a exemplo do que fez João Castelo.
E aliado a este quadro nada animador, a equipe montada pelo futuro prefeito carece de uma condição extremamente necessária neste momento de crise: a experiência. O tempo dirá se o blog tem ou não razão.

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