quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Prefeitura de São Luís inscreve para Pré-Vestibular gratuito até dia 5 de março


 Mulheres representantes de instituições do poder público e da sociedade civil estiveram reunidas na tarde desta terça-feira (26) durante o Encontro Avaliativo da Política Nacional de Atenção Integração à Saúde da Mulher: Subsídios para o Seminário Nacional do PNAISM. O evento foi realizado no auditório Reis Perdigão, no Palácio La Ravardière, e teve como objetivo avaliar melhorias para o sistema de atendimento na área da saúde.

“O maior desafio no SUS é a sua humanização. O paciente deixar de ser um número e ser recebido e atendido como um ser humano”, disse a coordenadora Municipal da Mulher, Laurinda Maria de Carvalho Pinto, na abertura do encontro.

A presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina, Lucia Regina Azevedo, ressaltou a importância do movimento feminino para a garantia dos direitos da mulher à saúde.

“A nossa união é determinante para encontrarmos caminhos e saídas para melhorar o sistema de saúde de atendimento. São Luís precisa de uma política de saúde voltada para mulheres negras, para mulheres portadoras de necessidades especiais”, disse Lucia Azevedo.

Presente no auditório, a assistente social e militante do movimento feminista, Silvia Black, que trabalha no hospital Socorrão II e na Maternidade Marly Sarney. Nessas unidades, ela participa do grupo de trabalho de humanização, um dos dispositivos da política nacional da saúde da mulher.

Para Silvia, a organização das mulheres tem contribuído para o avanço da discussão. “Ano passado, realizamos duas conferências, uma municipal e outra estadual. Verificamos alguns avanços que têm a ver com a instituição da política nacional, tanto no atendimento das unidades do município e do estado, no empenho para que as ações sejam concretizadas a partir da qualificação de profissionais e recursos para a compra de equipamentos”, informou.

Nádia Guterres, do Núcleo de Prevenção das Violências e Promoção da Cultura de Paz da Semus, falou sobre o papel dos profissionais deste núcleo. “A nossa responsabilidade diante da política da saúde é analisar as situações de violência no município e propor ações para o enfrentamento dessa problemática. Temos como meta articular as instituições que atendem as vítimas de violência para sistematizar os procedimentos de atendimento entre todos os envolvidos”, declarou.

O encontro, organizado pela Coordenadoria Municipal da Mulher (CMM) e Secretaria de Saúde (Semus), serviu para discutir os atuais princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e sistematizar as propostas locais.

Uma comitiva apresentará o documento elaborado no Seminário Nacional que acontecerá em Brasília de 18 a 20 de março. “Nosso objetivo é avaliar o Programa e elaborar sugestões a partir das necessidades e da realidade local”, informou Laurinda Maria Pinto.

O grupo volta a se reunir no dia 26 de março para anunciar os resultados do Seminário Nacional e dar sequência ao processo de participação e elaboração das políticas públicas voltadas às questões da saúde integral das mulheres.

A LUTA DAS MULHERES

Segundo dados do IBGE as mulheres correspondem a 50,77% da população brasileira e elas são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Não é à toa que se responsabilizam também pela saúde de toda a família e lutam pela efetivação de políticas públicas que garantam a qualidade do atendimento público.

Uma das diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) do Ministério da Saúde dispõe que o Sistema Único de Saúde (SUS) “deve estar orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da mulher, numa perspectiva que contemple o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde”.

Nenhum comentário:

Faça seu pedido de amizade no FACEBOOK...

Click na imagem...