No seu entendimento, “as consequências são graves e estão ocasionando prejuízos, tributos em atraso, financiamento de veículos em inadimplência, devolução de veículos às instituições financeiras, inadimplência do pagamento da gratificação natalina (13º salário) dos funcionários agravando significativamente a capacidade operacional, visto que, a prefeitura não tem cumprido sequer com as exigências do Ministério Público Estadual conforme o Termo de Ajustamento de Conduta nº 0004/2012, vinculado a Ação Civil pública quer ora tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital”, justifica.
A vereadora comunista ainda cita como justificativa para a realização da audiência a situação do sistema de bilhetagem eletrônica com até ameaça de paralisação em virtude da dívida da prefeitura com a empresa Dataprom, responsável pela prestação do serviço. Rose Sales elenca também entre os motivos para a convocação do secretário municipal de Trânsito e Transporte, Canindé Barros, procurador do município, representantes de órgãos ligados ao assunto, bem como de promotores públicos, a inclusão da biometria facial, fraudes no que toca a concessão de gratuidades, entre outras razões.
Na audiência pública a parlamentar do PCdoB pretende colocar em discussão o marco regulatório do sistema do transporte público de passageiros, o edital da concorrência pública destinada às concessões das linhas do serviço público do transporte de passageiros com prazo previsto até maio de 2013, de acordo com o TAC nº 004/2021. Durante o encontro, Rose Sales também quer abordar o sistema de bilhetagem eletrônica, a concessão de gratuidades, e, ainda se for possível, a regulamentação do transporte complementar alternativo, além das bases do projeto de lei sobre as novas placas de táxi.
Desaviso: texto originalmente publicado em O Imaprcial, em 17/12/2012. Ontem (17), a vereadora retirou sua assinatura de um requerimento e ajudou a inviabilizar a criação de uma CPI que iria debater na Câmara Municipal justamente esses problemas do transporte público da capital. O assunto era pauta constante da parlamentar na gestão João Castelo, continuam os mesmos na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), mas parecem haver sido esquecidos pela comunista.